segunda-feira, 25 de abril de 2011

FATORES QUE IMPLICAM NA FORMAÇÃO E EXISTÊNCIA DO LAR

Igreja Cristã Maranata

INTRODUÇÃO
            A casa é feita de pedra e o lar, de amor. O lar é um complexo de amizade, alegria, afetos, comunhão de idéias e ideais, confiança, respeito, fé, amor, sacrifício e renúncia, incorporado à vida diária dos pais e dos filhos.
            Vejamos alguns fatores básicos na formação do lar.

1.   É necessário que interrompa a corrupção na descendência familiar.
Coloquemos o dique – É o primeiro mandamento com promessa. “Honra a teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.” Ex 20:12.
Não façamos como os fariseus, que invalidavam os mandamentos do Senhor para guardarem as suas tradições. Mc 7:9-13.

CUIDADOS – SAÚDE DOS CÔNJUGES
            Devem os cônjuges possuir algum conhecimento de biologia, que é o estudo da vida em todas as suas fases de desenvolvimento. Lembramos aqui um problema comum, que é o fator RH. Há mais de uma dezena de anos, foi descoberto no sangue humano o fator RH, que pode ser negativo ou positivo. Quando dois cônjuges apresentam fatores RH de signos diferentes, o primeiro filho pode não ficar prejudicado, mas os outros, alguns instantes após o nascimento, não toleram mais o sangue que possuem nas veias, transformando em veneno na hora da passagem do estado pré-natal para o de independência da mãe.

2.   O CUIDADO COM A FAMÍLIA
É aconselhável que os candidatos ao matrimônio submetam-se a um exame preparatório, e procedam ao tratamento que lhes for necessário, a bem dos futuros pais e da prole. É uma questão de prudência. “Mas se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior que o infiel.” I Tm 5:8.

3.   SALMO 127 – UM LAR EDIFICADO PELO SENHOR
Virtudes resultantes de uma boa formação: a fidelidade, o respeito, a honestidade, a humildade e sobretudo uma concepção altruística e cristã do lar, ficam em plano secundário. São de bom alvitre as palavras do salmista Davi, quando diz: “Se o Senhor não edificar a casa (sentido genérico), em vão trabalham os que edificam” Sl 127:1. Se colocamos Deus em tudo que fizermos, por certo o encontraremos em tudo que nos suceder.

O PROBLEMA ECONÔMICO
            Há muitos que se casam sem ter um lastro financeiro que os possibilite vencer os primeiros anos em família. É um atraso fastidioso para a vida material no futuro
Para o casamento a manutenção do lar é fruto de uma consciência amadurecida. Entre os israelitas a sorte de uma mulher provinha de família abastada ou de elevada influência, que era das maiores proporções em relação à de menos fortuna. (Gênesis 16:6 e I Samuel 25:42). “E contentai-vos com o vosso soldo.” Lc 3:14.
A infelicidade do pobre é querer viver e gastar como rico.

4.   PERIGOS NO CASAMENTO
Diz-nos o apóstolo Paulo “Não vos prendais a um jogo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” I Co 6:14. Em outra parte ele fala do casamento no Senhor. A razão da infelicidade, em muitos matrimônios, é o desdém com que os nubentes têm tratado o preceito acima. Quando Jesus disse: “Portanto o que Deus ajuntou não separe o homem”, estava referindo-se ao casamento no Senhor, ao casamento legítimo, ao casamento bíblico (no Senhor).

5.   PERIGO DA OMISSÃO – DESAJUSTES (Pv 19:26)
Aí estão os filhos extraviados, transviados, delinqüentes, viciados, órfãos de pais vivos, desajustados, irresponsáveis, perturbadores da paz na família, na igreja e na sociedade. Bebem,, fumam, dançam e cometem toda sorte de torpeza, inclusive afligir o pai e afugentar a mãe. A estes adverte o sábio Salomão: “Aquele que afligir seu pai, ou que faz fugir a sua mãe, é infame e desgraçado.” Pv 19:26.
      “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.” Ex 20:12.

6.   JESUS NO LAR
1.   Não esqueçamos que o amor a Deus e depois ao próximo (esposo ou esposa) é fundamental, é o alicerce do lar. “Tudo é belo em derredor com amor no lar.” (é parte de um hino).
2.   Havia em Betânia um lar onde a presença de Jesus era tida como uma bênção muito desejada e muito preciosa. Jesus deve ser o hóspede de honra em nosso lar.
3.   Jesus gostava do lar de Marta, Maria e Lázaro. Isto porque o lar era hospitaleiro, espiritual e sincero.
4.         Há casas, e familiares, mas lares, demasiadamente poucos. Falta a presença do amor (Espírito Santo).

domingo, 17 de abril de 2011

REFINANDO O OURO

A primeira instrução de Jesus para nos livrar do engano é comprando ouro refinado pelo fogo (Ap 3:18). O ouro refinado é maleável e não pode ser corroído.quando é misturado a outros metais (cobre, ferro, níquel e assim por diante) é que se torna duro, menos maleável e mais corrosivo. A mistura é chamada liga. Quanto mais alta a porcentagem de metais estranhos, mais duro ouro fica. Inversamente, quanto mais baixa a porcentagem de liga, mais maleável e flexível.

Imediatamente vemos o paralelo: o coração puro é como o ouro - maleável e flexível. Hebreus 3:13 nos diz que o coração pode ser endurecido através do engano do pecado! Se não conseguimos lidar com uma ofensa, ela vai produzir mais fruto de pecado, como amargura, ódio e ressentimento. Essas substâncias misturadas endurecem o coração, assim como as ligas fazem com o ouro. Elas reduzem ou tiram a ternura, causando uma grande insensibilidade. Somos, dessa forma, impedidos de ouvir a voz de Deus. Nossa capacidade visual é obscurecida. Cria-se um ambiente perfeito para o engano. 

O primeiro passo no refino do ouro é pulverizá-lo e misturá-lo a uma substância chamada solvente. Essa mistura é levada ao forno em alta temperatura, as ligas e impurezas são atraídas ao solvente e levadas a superfície. O ouro (que é mais pesado) permanece no fundo. As Impurezas ou escória como cobre, ferro e zinco, combinados com o solvente, são removidas, rendendo um metal mais puro. Note o que Deus nos diz: "Eis que te acrisolei, mas disso não resultou prata; provei-te na fornalha da aflição" (Is 48:10). E também:

Nisto exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, unta vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo (1 Pe 1:6, 7).

Deus refina com aflição, tribulação e provação e separa as impurezas com falta de perdão, amargura, ódio e inveja e imprime o seu caráter em nós.

O pecado facilmente se esconde onde não há o calor das provações e aflições
. Em épocas de prosperidade e sucesso, até mesmo o ímpio parece generoso e gentil. Sob o calor das provações, as impurezas vêem a tona.

Houve uma fase em minha vida que passei por uma provação que nunca havia experimentado. Tornei-me grosseiro e áspero para com os que me eram mais queridos. Minha família e meus amigos começaram a me evitar. Eu clamei ao Senhor: "De onde vem todo este ódio? Ele não estava aqui antes!" O Senhor me respondeu: "Filho, quando o ouro é liquefeito, as impurezas aparecem". Então, Ele me fez uma pergunta que mudou minha vida: "Você consegue ver as impurezas do ouro antes de que seja levado ao fogo? "Não", respondi. "Mas não significa que não estejam lá. Quando o fogo das provações o atinge, essas impurezas vêm à tona. Embora lhe pareçam escondidas, elas são sempre visíveis para mim. Agora você tem uma escolha que poderá mudar seu futuro: pode permanecer com raiva, culpando sua esposa, seus amigos, o pastor e até mesmo as pessoas com quem trabalha ou você pode ver a escória como ela verdadeiramente é e se arrepender, receber perdão, e Eu pegarei minha pá e removerei as impurezas de sua vida."


Trecho do livro: "A Isca de Satanás" - Autor: John Bevere - pág 15 a 17

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A FÉ, A PROFECIA E A VIDA ETERNA

As três ressurreições operadas pelo Senhor Jesus

O Novo Testamento nos apresenta três casos de ressurreições operadas pelo Senhor Jesus durante o seu Ministério (além da sua própria ressurreição), que tem um significado definido dentro do plano de salvação de Deus para a humanidade.


O CUMPRIMENTO DA PALAVRA PROFÉTICA




Naquela ocasião o povo de Israel se encontrava debaixo do jugo romano e não havia manifestação do Senhor Deus há 400 anos aproximadamente. Os profetas já haviam passado e grande parte da nação já esquecera as profecias.
Uma atmosfera de grande pessimismo e incredulidade dominava Israel, quando o Senhor Jesus iniciou sua Obra maravilhosa para restaurar tudo o que fora perdido.
A ressurreição da filha de Jairo se deu no dia em que a moça morreu. Isso representava a ressurreição da fé; o filho da viúva de Naim foi ressuscitado no segundo dia após a sua morte. Isto apontava para a ressurreição da profecia; e Lázaro após quatro dias depois de morto. E isto aponta para a vida eterna.
A única ressurreição ocorrida no terceiro dia foi a do Senhor Jesus, e aconteceu para confirmar tudo o que as demais ressurreições representavam: a confirmação da fé como fundamento, o cumprimento da palavra profética, e a garantia da vida eterna para todos os povos, tanto judeus como gentios.

O Senhor antecipou o anuncio da vida eterna ao ressuscitar Lázaro no quarto dia. O terceiro dia ficou reservado para ser o dia da ressurreição de Jesus porque nele se consumiu toda a Obra da Trindade para o resgate da alma humana.

OBRA DA TRINDADE
FÉ – Pai
PROFECIA – Espírito Santo
VIDA ETERNA – Filho


A RESSURREIÇÃO DA FÉ


Certo dia Jesus foi procurado por um pai desesperado, chamado Jairo, que era príncipe da sinagoga, um homem respeitado e importante, cuja filha de doze anos se encontrava gravemente enferma. Jairo suplicou que Jesus fosse até sua casa para curar a menina. Jesus atendeu o pedido de imediato. Todos se encaminharam até a casa do príncipe, mas no meio do caminho foram encontrados por um dos auxiliares de Jairo com a notícia de que sua filha havia morrido e que nada mais poderia ser feito.
Alguém sugeriu que não se incomodasse mais o Mestre, pois achavam que Ele não poderia mais ajudar em nada. Jesus ouvindo aquilo disse: “Não temas, crê somente, e será salva”.
Na casa de Jairo, Jesus ordenou que todos saíssem, pois ninguém ali tinha fé no milagre da ressurreição. Jesus chamou Pedro, Tiago, João e os pais da menina, entrou na casa dizendo a todos que ali choravam que a menina apenas “dormia”. Ao chegar onde ela estava deitada disse: “Talita cumi”, que significa ”menina, levanta-te”. A menina se levantou e Ele a entregou a seus pais.

Observações:
• A ressurreição da filha de Jairo se deu no primeiro dia, isto é, no mesmo dia da sua morte;
• Não havia FÉ no coração das pessoas, pois todos afirmaram que nada mais poderia ser feito e que Jesus deveria ser dispensado;
• A religiosidade de Jairo e de sua família nada pôde fazer para solucionar aquele grande problema;
• Os religiosos riram das palavras de Jesus.
• Ao ressuscitar a menina, Jesus também ressuscitou a fé no coração do povo. Por isso podemos afirmar que este foi o propósito do primeiro milagre de ressurreição operado por Jesus. O povo de Israel havia perdido a fé e sem ela é impossível agradar a Deus. Sem a fé no coração do povo, Deus encontraria muita dificuldade para realizar o seu plano profético. Por isso a primeira providência de Jesus foi fazê-la renascer, preparando assim os que cressem para participar das muitas maravilhas que Ele iria realizar em todo o seu Ministério.

A RESSURREIÇÃO DA PROFECIA


Jesus, acompanhado de Seus discípulos e de uma grande multidão, ia entrando na cidade de Naim, quando se deparou com uma outra multidão conduzindo um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva. Ao vê-la naquela situação, Jesus moveu-se de íntima compaixão e disse-lhe: “Não chores”.
E, aproximando-se, tocou o esquife (caixão) e disse: “Mancebo, a ti te digo: Levanta-te”. E ele assentou-se e começou a falar. A multidão que viu aquilo encheu-se de temor e glorificava a Deus dizendo: “Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo”.

Observações:
• Esta ressurreição se deu no dia seguinte após a morte do mancebo;
• A nação de Israel era como uma viúva e já havia esquecido dos profetas, atalaias, que estavam mortos. O Espírito de profecia também havia morrido, pois o silêncio profético já durava 400 anos.
• Depois da ressurreição do mancebo, o povo exclamou admirado: “Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou seu povo”. O objetivo desta ressurreição foi a ressurreição da profecia no meio de Israel, para que todos pudessem perceber que Deus não abandonou seu povo, e que tudo iria se cumprir na Pessoa do seu Filho.
RESSURREIÇÃO DO SEGUNDO DIA = RESSURREIÇÃO DA PROFECIA.


A RESSURREIÇÃO PARA A VIDA ETERNA


Jesus estava na região de Bethabara, além do Jordão, onde João anteriormente batizara, quando ouviu que Lázaro estava gravemente enfermo. Dois dias após ter recebido a notícia, Jesus decidiu ir à Betânia, cidade de Lázaro, e lá chegando encontrou sua casa mergulhada na tristeza e na dor.
Marta e Maria, irmãs de Lázaro, lamentaram a ausência de Jesus, pois acreditavam que se Ele estivesse ali, poderia ter evitado a morte do irmão. E agora imaginavam que não havia mais solução para a situação. Jesus então disse: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isso?”
Jesus perguntou onde o haviam sepultado e, chegando ao local, moveu-se no Espírito ao ver todos chorando. Ordenou então que removessem a pedra que cobria o sepulcro, mas Marta replicou: “Senhor já cheira mal, porque é de quatro dias”. Mas Jesus lhe disse: “Não te tenho dito que se creres verás a Glória de Deus?”.
Depois orou ao Pai, dando graças pelo que estava por acontecer e clamou com grande voz: “Lázaro, sai para fora”. E ele saiu tendo as mãos e os pés ligados com faixas e um lenço envolvendo sua cabeça. Jesus, pois disse-lhes: “Desligai-o e deixai-o ir”.

Observações:
-Lázaro, Marta e Maria eram judeus, mas seus nomes eram gregos, isto é, tinham nomes de gentios.
-Lázaro foi ressuscitado no quarto dia após sua morte.
-Esta quarta ressurreição aponta para a vitória sobre a morte e para a vida eterna, pois ela foi precedida das palavras: “Eu sou a ressurreição e a vida”. Jesus mostrou que a libertação do poder da morte e a salvação dos judeus e gentios era chegada.
RESSURREIÇÃO DO QUARTO DIA = RESSURREIÇÃO PARA A VIDA ETERNA.







JESUS CRISTO, CABEÇA DA IGREJA

Estas são algumas manifestações dentre tantas outras advindas de Deus.
 
O Senhor Jesus é o Cabeça da Igreja (Ef: 5:23), que é o Seu Corpo. A Igreja deve viver e praticar essa doutrina, buscando o conselho e as orientações do Senhor, consultando a Ele tudo o que for importante para a realização da Obra de Deus e renunciando os planos humanos. É da vontade do Senhor que Seus servos e Sua Igreja busquem conhecer Seu plano para a edificação da Igreja. E a missão do Espírito Santo é revelar esse plano.
Nas Escrituras encontram-se belíssimos exemplos de servos dependentes do Senhor, que nada faziam sem uma clara orientação do Senhor, de quem Ele sempre se agradou profundamente. Com relação a Davi, que em tudo consultava ao Senhor, disse Deus: “Achei a David, homem segundo meu coração, que fará toda a minha vontade”.
Moisés é outro exemplo de servo que não tomava qualquer decisão relevante sem antes consultar a Deus. A respeito dele, testemunhou o Senhor: “Com Moisés, meu servo, eu falo face a face”. Nenhum outro profeta alcançou tal nível de comunhão com o Senhor.
A Igreja na direção do Espírito
No Novo Testamento, para permitir que o Senhor Jesus governasse a Igreja, Deus decidiu batizar Seus servos com o Espírito Santo– jovens, adultos, anciãos. Como consequência desse batismo, seus servos teriam visões, sonhos e profecias (Joel 2:28). Acompanhe a evolução Obra por meio da manifestação dos dons espirituais entre os irmãos em Cristo:
O Senhor revelou a Cornélio que deveria chamar Pedro a sua casa (Atos 10:3-6), orientou Filipe a pregar ao eunuco etíope (Atos 8:26, 29).
*O Senhor revelou o pecado oculto de Ananias e Safira (Atos 5:1-4), orientou Ananias a visitar Paulo e orar por ele (Atos 9:10-16), revelou a Pedro para não hesitar, mas pregar o evangelho aos gentios na casa desse centurião (Atos 10:9-16 e 19-20);
*O Senhor revelou a Paulo que não deveria pregar o evangelho na Ásia nem na Bitínia, mas na Macedônia (Atos 16:6-10);
*O Senhor revelou à Igreja que os estatutos no Velho Testamento deveriam ser observados pelos gentios que se convertiam (Atos 15:28,29);
*Paulo foi orientado a subir a Jerusalém para submeter seu ensino aos apóstolos
(Gálatas 2:1-2); *O Senhor revelou que havia escolhido Timóteo para o ministério da Palavra (II Timóteo 4:14);
 
Se a Igreja deseja ter, atualmente, experiências semelhantes às da época dos apóstolos, necessita compreender que o Senhor Jesus deve tornar-se, na prática, e não apenas na doutrina, o Cabeça da Igreja. Na Palavra de Deus escrita temos a doutrina e as orientações gerais para a edificação da Igreja.
Por meio dos dons espirituais, o Senhor ensina a Sua Igreja as aplicações específicas da doutrina com conselhos práticos para os pastores e para a vida diária da Igreja. É, portanto, pelos dons espirituais que o Senhor Jesus revela os detalhes do Seu projeto de edificação da Igreja. Sob a supervisão dos pastores, as instruções específicas transmitidas por meio dos dons espirituais são testadas (I Te: 5:10-21) e os dons são aplicados com sabedoria (I Cor 14:20, 40).

terça-feira, 5 de abril de 2011

SÍNDROME DA QUEDA ESPIRITUAL



II Pe. 1:9-10

9 Pois aquele em quem não há estas coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da purificação dos seus antigos pecados.
10 Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis.
11 Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

SINAIS


1)      Apatia
2)      Murmuração
3)      Isolamento
4)      Volta ao passado
5)      Desobediência
6)      Comodismo
7)      Infidelidade
8)      Auto-suficiência

SINTOMAS

1)    Transferência de culpa

2)    Ninguém me entende
3)    Insensibilidade
4)    A Obra não é mais a mesma
5)    Auto-Piedade
6)      Fastio

1 - INTRODUÇÃO 

Este assunto é tema de importância médica: saúde espiritual. A vida do crente dentro da igreja.

            SÍNDROME:

            Uma doença completa. É o conjunto de sinais e sintomas que identificam uma determinada doença.
                       
SÍNDROME da queda espiritual:

            É uma doença que só dá em crente (em servo não )
                       
            SINAIS: É aquilo que se vê. Às vezes, só no andar. Ou no olho fundo.
                       
            SINTOMAS: São as queixas: aquilo que se sente. A dor. Aquilo que o doente diz sentir.

SINAIS (do doente espiritual)


1º sinal: APATIA:


Desinteresse por aquilo que está em sua volta. Desligado do culto. Apático (alheio) a tudo. O CULTO está sendo uma bênção, o Senhor está falando, o Grupo de Louvor cantando..., e ele está indiferente, olhando para o teto..., a Palavra nem o comove.

2º sinal: MURMURAÇÃO:

Reclama de tudo. Quer ver um crente ruim é quando ele começa a murmurar..., reclama dos irmãos, da igreja..., dizer que há falta de amor nos irmãos. Amor não se pede, amor se dá!

3º sinal: ISOLAMENTO:


Isolado dos grupos, dos departamentos. Não participa das orações, nem mesmo reúne, vai embora cedo, não ajuda na assistência, senta-se no último banco, não ensaia, e influencia a família a não participar. Não se sentiu adaptado a nenhum trabalho, já passou por vários departamentos e agora já não está em grupo nenhum.

Pv. 18:1-2 Busca satisfazer seu próprio desejo aquele que se isola; ele se insurge contra toda sabedoria. v. 2 O tolo não tem prazer na sabedoria, mas só em que se manifeste aquilo que agrada o seu coração.

4º sinal: VOLTA AO PASSADO:

Após ter-se libertado, quer voltar aos costumes do mundo. Namoro como no passado. O caso da cerveja sem álcool: recordar é viver. A peça teatral famosa.
ATÉ AQUI É UM FORTE SINAL DE QUE ESSE CRENTE PODE ESTAR COM ESSA DOENÇA.







5º sinal: DESOBEDIÊNCIA:

Ao buscar, o Senhor diz não, mas ele vai assim mesmo. Não obedece àquilo que o Senhor determina. Só age pela razão (o entendimento lógico e natural). É um péssimo sinal quando se vê um crente desobedecer deliberadamente um dom ou uma orientação a respeito de sua vida.

6º sinal: COMODISMO:

Passa a vir pouco aos cultos (o culto é fundamental para a vida do crente, os estudos e trabalhos noturnos tornam os jovens muito vulneráveis) não dá importância em estar cedo na igreja, em vir à escola dominical, não vai mais ao culto de doutrina... ISSO E MAU SINAL.


7º sinal: INFIDELIDADE:


Dízimo. Infidelidade é mensurável. A infidelidade no dízimo deixa a fé abalada.

8º sinal: AUTO-SUFICIÊNCIA:

Decide tudo sozinho, não consulta nada ao Senhor. Não precisa do pastor, nem da igreja. Só procura o ministério da igreja para referendar os seus atos: “Olha, pastor, eu quero comunicar que...”

SINTOMAS

(quando chama a pessoa para conversar).

1º sintoma: TRANSFERÊNCIA DE CULPA:
·       o marido> a mulher => o trabalho> o departamento. Enfim todos são culpados.
·        “Eu não estou bem”, “Eu fui magoado” “O Irmão não me tratou bem”, “o diácono não gosta de mim”

2º sintoma: NINGUÉM ME ENTENDE:
Diante das revelações, os reclames de que ninguém entende, nem mesmo o pastor. Ele se diz incompreendido por todos.

3º sintoma: INSENSIBILIDADE:
Não dá importância àquilo que o Senhor fala. Não acata as orientações do Ministério da igreja.

4º sintoma: A OBRA JÁ NÃO É MAIS A MESMA:
Esta é a doença do crente velho. “Não é mais a mesma naquele que diz isso” Não acompanhou a evolução da Obra e deixou a Obra envelhecer na sua vida.
5º sintoma: AUTO-PIEDADE:
Esse chora. Diz que a igreja começou em sua casa.  Acha-se o maio sofredor dentro da igreja. Acha que foi esquecido por todos. Acha que fez muito pela Obra e não recebeu qualquer retorno. A autopiedade é um sentimento destrutivo, e aquele que pretende alcançar certa evolução espiritual deve evitá-lo. Há gente, que sente prazer em enfraquecer, desestimular, minar os outros, e na autopiedade minamos a nós mesmos. Nós plantando a semente do mal em nosso terreno e colhendo os frutos podres sem perceber. Pena de si mesmo, é até reconfortante sentir isto de vez em quando. É vicio, consolo disfarçado, emoções de lobo em pele de cordeiro. A autopiedade vem devagar, te expõe como a vítima da situação, amacia-lhe o ego, exalta as qualidades, estampa os defeitos dos outros e camufla nossos próprios defeitos. De repente estamos viciados a sentir pena de nós mesmos. Surgem efeitos colaterais, não temos mais força para lutar por nossos objetivos, os outros são culpados por nossos fracassos, e não movemos força elevada a favor de nossas vitórias. (Definição por Beth Jardim - Publicado no Recanto das Letras)

6º sintoma: FASTIO:
Enche-se com tudo. Está cansado de tudo. Não aceita mais nem uma visita do pastor, porque está cansado da “cara” dele. Tédio.



SOBRE OS QUE ESTÃO COM A SÍNDROME DA QUEDA

O que acontece quando 2 ou 3 doentes com síndrome se encontram na sala do consultório, ou na fila do INSS?. Começam a falar de enfermidades, das dores, queixam-se. Um se lamenta para o outro.
Conversa de doentes espirituais: um com raiva da mulher do pastor, o outro com raiva do diácono. Quando se ajuntam, só falam de dificuldades. É um gambá cheirando o outro.
O perigo é para quem se aproxima da conversa. Pode pegar a doença.

SÍNDROME DA QUEDA ESPIRITUAL É UMA DOENÇA CONTAGIOSA. Como tratar?
1º) isolar o doente: tirar as responsabilidades dele.
2º) vacinar quem teve contato com ele. Ter uma conversa franca, falando a verdade.
     Aqueles que estão de acordo com ele “Olha, pastor, não é bem assim não” Esse já está também contaminado: vacinar também


SE NÃO TRATAR DA DOENÇA, OU SE A PREVENÇÃO FALHAR, o que acontece:
1º) o doente entra em coma. Esse precisa de doação de sangue. Só o Sangue de Jesus. Clamar por ele. Necessita de CTI: tratamento intensivo ou morre. Tratamento de choque: despertá-lo: “irmão, isso está errado, a revelação do Senhor e essa...tem que se falar tudo claramente. O pior doente é aquele que esconde a doença. “Estou bem, não se preocupe”
2º) o doente morre. Se de tudo não adiantar o tratamento, só resta uma alternativa: o doente então vai morrer.