terça-feira, 19 de julho de 2011

Seminário - Daniel 1º Período - Cap 1

ANÁLISE DE DANIEL  -  CAP. 1
 ( 1º PERÍODO )

            1- INTRODUÇÃO - O livro de Daniel é um livro, como todos os livros da Bíblia, importantíssimo. O primeiro capítulo é talvez o mais importante de todo o livro, pois nele se estabelecem as bases que proporcionaram as revelações e as profecias nele escritas, bem como a direção de Deus para a vida daqueles jovens e para o povo de Israel. Tudo em decorrência de uma decisão tomada por Daniel, Hananias, Misael e Azarias.

         2- O livro é composto de capítulos históricos e proféticos, ou as duas coisas juntas. O cap. 2 apresenta a profecia sobre os governos gentílicos no decorrer dos séculos, desde aquela época até o fim dos tempos. O cap. 7 mostra a mesma coisa, mas de forma diferente, pois nele se vê o que está por trás desses reinos e suas características. O cap. 9 trata da resposta do Senhor a uma pergunta de Daniel sobre o seu povo. Nele o Senhor fala das 70 semanas proféticas através das quais a história do povo de Israel se desenvolveria, e de uma forma geral a história do mundo também. Isso nos interessa muito , pois precisamos saber o que está acontecendo com Israel hoje em dia, para sabermos o que vai acontecer conosco, para não sermos surpreendidos. O arrebatamento da igreja se aproxima e precisamos estar atentos ao cumprimento da Palavra Profética. As coisas acontecem com muita rapidez hoje em dia; o comunismo acabou (aparentemente), o muro de Berlim foi demolido, a Europa se une como um só bloco, etc. A ordem do Senhor é: “Vigiai e orai...” Nós precisamos conhecer as escrituras para vivermos segundo as mesmas, e não para citar para os outros.
         3- O autor do livro de Daniel é na sua maior parte o próprio Daniel. O Senhor permitiu que o rei Nabucodonosor incluísse uma parte narrando sua experiência, o juízo do Senhor sobre sua vida, por ter ouvido sua Palavra e não tê-la escutado (obedecido) e guardado no seu coração. O rei aprendeu mas não pôs em prática a revelação do Senhor para sua vida, e este é um grande perigo que todos nós enfrentamos, pois muitos se acostumam somente em ouvir, mas sem viver a Palavra de Deus.
         O livro de Daniel não obedece a uma ordem cronológica na sua narrativa, pois a Bíblia não tem cunho científico ou histórico, mas ela é um livro espiritual para espirituais. Por exemplo, a Bíblia não diz onde Daniel estava quando seus companheiros foram lançados na fornalha de fogo ardente. Isto talvez para mostrar que a posição dos três jovens não era influenciada por Daniel, mas era uma posição de definição espiritual assumida individualmente e conscientemente.
         Não se pode referir ao livro de Daniel como não sendo autêntico, visto que o próprio Senhor Jesus confirmou sua autenticidade quando citou em Mt 24:15 a profecia de Daniel que diz: “Quando pois virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê atenda”.




FATOS HISTÓRICOS QUE PRECEDERAM O CATIVEIRO BABILÔNICO


640 - 608 aC  -  Período do reinado de Josias, rei de Judá. O mesmo subiu contra Neco, faraó do Egito, quando este fazia guerra contra a Assíria e lá foi morto pelos arqueiros egípcios.

608 aC  -  Joacaz reina no lugar de seu pai por três meses, sendo deposto pelo faraó Neco, que o levou preso para o Egito onde morreu.

608 - 597 aC - Joaquim reina, estabelecido no lugar de seu irmão pelo faraó Neco. No terceiro ano do seu reinado Nabucodonosor subiu contra ele e a cidade de Jerusalém foi parcialmente destruída, muitos foram levados cativos para Babilônia, inclusive Daniel e seus companheiros. Os vasos sagrados do templo também foram levados e colocados na casa do deus de Nabucodonosor, no ano de 605 aC, quando começou o seu reinado.

597 aC - Joaquim morre e seu filho, também chamado Joaquim, assume em seu lugar. Três meses depois Nabucodonosor subiu pela segunda vez contra Jerusalém e os seus exércitos invadiram a cidade, levando presos o rei, sua mãe, seus príncipes, seus eunucos e servos para Babilônia. Outra parte dos vasos da Casa do Senhor também foi levada junto com os tesouros e colocados na casa do deus de Nabucodonosor.

597 - 586 aC - Nabucodonosor estabelece a Zedequias rei de Judá, mas este se revoltou contra ele, que invadiu Jerusalém pela terceira e última vez, após um cerco de dois anos que culminou com uma grande fome na população da cidade. Depois que todos estavam sem condições de se defenderem, as tropas de Nabucodonosor invadiram a cidade, demolindo seus muros e queimando o templo com tudo que nele havia. O povo foi morto a espada e o rei Zedequias tentou fugir com seus valentes, mas foi alcançado nas campinas de Jericó e trazido até a presença de Nabucodonosor, o qual matou seus filhos e depois vazou seus olhos, para em seguida levá-lo cativo para Babilônia onde morreu. Tudo isso foi profetizado por Jeremias, mas ninguém creu nas suas palavras. Estes fatos ocorreram entre os anos 588 e 586 aC.

        
         4- Conforme narrado acima, Daniel e seus companheiros foram para Babilônia como desterrados, levados pelo rei Nabucodonosor, quando no terceiro ano do reinado de Joaquim, rei de Judá (605 aC), Jerusalém foi  cercada e invadida. Nabucodonosor foi o martelo do juízo do Senhor sobre a cidade pecadora. Parte dela foi destruída na invasão e muitos foram levados cativos para Babilônia (II Re 24:14). Os vasos que havia na Casa do Senhor também foram levados como troféus de guerra e colocados no templo dos deuses babilônicos. Aquilo era um costume da época. Quando um rei sujeitava algum povo, levava os deuses daquele povo e os colocava no templo dos seus deuses para humilhá-los. Como Israel não possuía imagem alguma do Senhor, os babilônios levaram os vaso sagrados do culto judaico. Os vasos representam as vidas dos servos, e o inimigo tem procurado arrebatá-los e levá-los para o seu reino.
         Nabucodonosor era um rei muito astuto, que costumava tomar os jovens cativos de linhagem real e nobre, para que o servissem no seu palácio, onde recebiam a melhor educação e tratamento. Foi aí que Daniel, Hananias, Misael e Azarias foram escolhidos por Aspenaz, chefe dos eunucos do rei, e trazidos para o palácio. Estes jovens eram sem defeito, formosos de parecer, e instruídos em toda sabedoria, sábios em ciência, e entendidos no conhecimento para com habilidade viverem a serviço do rei. A sua ração diária foi determinada pelo rei da porção do manjar e do vinho que o rei bebia. Todas estas coisas eram ofertadas aos ídolos da Babilônia, e portanto proibidas pela lei de Moisés. Quando Daniel e seus companheiros perceberam isso, tomaram uma decisão que foi a base de tudo aquilo que Deus realizou nas suas vidas, tornando possíveis as revelações maravilhosas, e as profecias contidas no seu livro, coisas tremendamente profundas, que tratam da história dos reinos gentílicos, do povo de Israel e também da igreja do Senhor Jesus. Nós até podemos ser salvos se não conhecermos o conteúdo profético do livro de Daniel, mas jamais o seremos se não tomarmos a mesma decisão que aqueles jovens tomaram. E a decisão foi essa: “ E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o seu vinho; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar”.
         Apesar da pouca idade, Daniel entendeu o prejuízo espiritual e o dano para sua vida, que o comer do manjar do rei representava. Nós encontramos a mesma situação hoje em dia neste mundo em que vivemos, pois os manjares do seu “rei” estão aí, à disposição de quem os quiser. O pecado, o sexo livre, as drogas e os prazeres desta vida estão em cada esquina, e não custam quase nada aparentemente, mas todos os que provarem deles estão trazendo a destruição sobre suas vidas.
         Outra investida do rei, na tentativa de destruir a identidade que aqueles jovens tinham com o Senhor seu Deus, foi a ordem para que seus nomes fossem trocados. Os nomes de Daniel e seus amigos tinham significados que se relacionavam com o Deus de Israel, vejamos:
         Daniel = Deus é meu Juiz
         Hananias = Jeová é clemente
         Misael = Quem é como Deus ?
         Azarias = Aquele a quem o Senhor ajuda

         Nabucodonosor mandou trocar os nomes dos quatro jovens, relacionando-os com os seus deuses:
         Belsazar = Bel protege a sua vida
         Sadraque = Amigo do rei
         Mesaque = Quem é como a adivinhação ?
         Abednego = Servo de Nego


         5- O Senhor se agradou profundamente da posição assumida por Daniel e seus companheiros, e lhes concedeu graça e misericórdia diante do chefe dos eunucos. O medo dele consistia no fato de que se o rei os encontrasse com aspecto triste, mandaria executá-lo. Mas Daniel sugeriu que o chefe dos eunuco os experimentasse por dez dias com legumes e água, e no final dos dez dias eles tinham melhor aparência nos seus semblantes, e estavam mais gordos do que todos os mancebos que comeram do manjar do rei. Então o despenseiro tirou a porção do manjar e do vinho deles, e os alimentou com legumes e água.
         A estes quatro mancebos Deus deu conhecimento e inteligência em todas as letras, e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda a visão e sonhos. E no fim do prazo estipulado pelo rei, todos foram trazidos à sua presença para o teste final, e o rei falou com eles; e entre todos eles não foram achados outros tais como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; em toda matéria de sabedoria de inteligência, sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos ou astrólogos que havia em todo o seu reino. Por isso permaneceram diante do rei. E Daniel esteve até o primeiro ano do rei Ciro.
         O Senhor nosso Deus continua o mesmo. Fiel galardoador daqueles que Lhe são fiéis. Todos nós, servos do Senhor, precisamos atentar com toda diligência para as lições de vida ensinadas no livro de Daniel, pois o Senhor nos tem chamado para uma Obra Espiritual onde estamos sujeitos a sermos colocados em situações semelhantes àquelas vividas por aqueles quatro jovens, e nós precisamos nos posicionar como eles se posicionaram, para que o nome do Senhor seja glorificado pelo nosso testemunho. Hoje em dia, em meio a este mundo em nada diferente daquele em que Daniel viveu, o Senhor deseja nos abençoar e nos fazer prosperar, bastando que para isso sejamos fiéis como foram Daniel, Hananias, Misael e Azarias.     

MAPA DO ORIENTE MÉDIO

IÊMEN
 


ISRAEL
 

OMÃ
 

IRAN
 

  SÍRIA
 

TURQUIA
 

IRAQUE
 

  IRAQUE
 

ARÁBIA
 

EGITO
 

















CRONOLOGIA DAS INVASÕES DE JERUSALÉM POR NABUCODONOSOR














640
 




  586
 





588 aC -Nabucodonosor cerca Jerusalém por dois anos para depois invadir e destruir toda a cidade
 


597 aC - Nabucodonosor invade Jerusalém pela 2ª vez
 

605 aC - Nabucodonosor começa a reinar e invade Jerusalém pela 1ª vez levando Daniel cativo
 

608 aC - Faraó Neco depõe Joacaz e estabelece Jeoaquim rei de Judá
 

627 aC - Chamado de Jeremias
 
Josias - 32 anos

Jeoaquim - 11 anos

Zedequias - 11 anos










 

FATOS HISTÓRICOS QUE PRECEDERAM O CATIVEIRO BABILÔNICO


640 - 608 aC  -  Período do reinado de Josias, rei de Judá. O mesmo subiu contra Neco, faraó do Egito, quando este fazia guerra contra a Assíria e lá foi morto pelos arqueiros egípcios.

608 aC  -  Joacaz reina no lugar de seu pai por três meses, sendo deposto pelo faraó Neco, que o levou preso para o Egito onde morreu.

608 - 597 aC - Joaquim reina, estabelecido no lugar de seu irmão pelo faraó Neco. No terceiro ano do seu reinado Nabucodonosor subiu contra ele e a cidade de Jerusalém foi parcialmente destruída, muitos foram levados cativos para Babilônia, inclusive Daniel e seus companheiros. Os vasos sagrados do templo também foram levados e colocados na casa do deus de Nabucodonosor, no ano de 605 aC, quando começou o seu reinado.

597 aC - Joaquim morre e seu filho, também chamado Joaquim, assume em seu lugar. Três meses depois Nabucodonosor subiu pela segunda vez contra Jerusalém e os seus exércitos invadiram a cidade, levando presos o rei, sua mãe, seus príncipes, seus eunucos e servos para Babilônia. Outra parte dos vasos da Casa do Senhor também foi levada junto com os tesouros e colocados na casa do deus de Nabucodonosor.

597 - 586 aC - Nabucodonosor estabelece a Zedequias rei de Judá, mas este se revoltou contra ele, que invadiu Jerusalém pela terceira e última vez, após um cerco de dois anos que culminou com uma grande fome na população da cidade. Depois que todos estavam sem condições de se defenderem, as tropas de Nabucodonosor invadiram a cidade, demolindo seus muros e queimando o templo com tudo que nele havia. O povo foi morto a espada e o rei Zedequias tentou fugir com seus valentes, mas foi alcançado nas campinas de Jericó e trazido até a presença de Nabucodonosor, o qual matou seus filhos e depois vazou seus olhos, para em seguida levá-lo cativo para Babilônia onde morreu. Tudo isso foi profetizado por Jeremias, mas ninguém creu nas suas palavras. Estes fatos ocorreram entre os anos 588 e 586 aC.




PERÍODO DE REINADO DOS REIS BABILÔNIOS


NABUCODONOSOR - Reinou 45 anos, de 605 a 560 a.C.

EVIL-MERODAQUE - Reinou 23 anos, de 560 a 537 a.C.

BELSAZAR - Reinou 3 anos, de 537 a 534 a.C.
 

OUVINDO O SENHOR


Faze-me ouvir a tua benignidade pela manhã, pois em ti confio; faze-me saber o caminho que devo seguir, porque a ti levanto a minha alma. Livra-me, ó SENHOR, dos meus inimigos; fujo para ti, para me esconder. Ensina-me a fazer a tua vontade, pois és o meu Deus. O teu Espírito é bom; guie-me por terra plana.  Salmos 143:8-10
                                                                                                                                                                     
INTRODUÇÃO:  O salmista era um homem sensível, de coração quebrantado, desejoso de desfrutar sempre dos cuidados e da misericórdia de DEUS. Em muitos trechos dos seus escritos ele deixa esse registro, quase como uma marca da sua relação com o Criador. Quantas expressões nós poderíamos usar para corroborar essa afirmação: “A minha tem sede de Deus, do Deus vivo...” Salmos 42; “O Senhor é o meu pastor...” Salmos 23; “Não me lances fora da tua presença, não retires de mim o teu Espírito Santo” Salmos 51; e tantos outros poderíamos citar. Registre-se que o clamor do Salmo 51 é a primeira e a única vez no Velho Testamento que textualmente Deus registra a identidade, a ação do seu Espírito. Santificar o homem convencendo-o do pecado, do juízo e da justiça. Portanto, o salmista observava os estatutos do Senhor, utilizava-os na sua caminhada e não queria deles se afastar. Pelo contrário, no texto acima está expresso o desejo de conhecer ainda mais o seu Criador, desfrutar do seu amor e de sua benignidade.

O importante é observar que o texto também traz uma seqüência de atitudes que interagem para ratificar este desejo. Muitas vezes o ser humano até quer as bênçãos e os cuidados de Deus, mas atitudes, o comportamento e até mesmo o testemunho de muitos que dizem e se auto-apregoam servos de Deus; não confirmam com os atos os seus desejos, os seus sentimentos. Por isso, é importante ler e refletir na Palavra de Deus. Conhecê-la é fundamental para que aprofundados na comunhão com o Pai nós possamos querer com o nosso coração e a nossa mente, mas que o nosso viver confirme a nossa fé. É isto que podemos aprendemos no texto de hoje. Vejamos:

Faze-me ouvir à O homem só pode se tornar agradável a Deus se ouvir a sua voz. Saber a sua vontade e praticá-la. Disse o Senhor Jesus: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha;” Mateus 7:24 

Vejam que dar ouvidos a Deus traz benefícios ao homem. A palavra escrita é a oportunidade dada por Deus ao homem para desfrutar dos benefícios de Deus. É ela que vai nos revelar Jesus, o Salvador do homem. É nela estão registradas as promessas e profecias de Deus. É ela que nos traz esperança e conforto em nossas lutas. É através da palavra que conhecemos o amor, a benignidade e misericórdia de Deus. Nos liberta, transforma, molda e gera a fé em nosso coração. “ De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. Romanos 10:17”. Quando? Em quais momentos o homem precisa de Deus? Sempre, creio eu. Portanto, também precisamos praticar isto: Senhor faça-me ouvir! Ouvir a tua voz, o teu Espírito Santo, os teus profetas, a tua palavra. Por quê? Quanto mais eu ouvir, mais fé, mais benefícios, mais vitórias.

Aprendemos ainda:  é mais fácil e melhor ouvir a Deus pela manhã. Enquanto ainda não estamos envolvidos com as lutas do dia, as preocupações dessa vida. Então nos lembramos da promessa: “Provérbios 8:17 - Eu amo aos que me amam, e os que cedo me buscarem, me acharão” .

Em te confio à É preciso ouvir, mas é preciso ter fé. Isto é que expressa a nossa confiança na justiça, no poder e amor do Criador. Crer que Ele vai operar e responder a nossa súplica. Quando nós falamos dessa confiança, não estamos falando para Deus, Ele nos conhece, estamos falando para nós mesmo. Lutando contra a nossa natureza imediatista, apressada e ansiosa. Estamos também testemunhando para aqueles que nos ouvem da nossa fé. De quem é o nosso AJUDADOR. “(Salmos 56:11) - Em Deus tenho posto a minha confiança; não temerei o que me possa fazer o homem. “ Vejam quanta confiança. Não temerei. Não vacilarei. Não desistirei.

Faze-me saberà Deus gosta de ensinar. De mostrar ao homem o seu projeto, a sua vontade. Ele ensinou a Moisés: Falai à Rocha. Estende a tua vara. Só que o salmista nos mostra que o homem precisa ser humilde para aprender. Conhecer o Caminho (Jesus), a Verdade e a Vida. Deus ensinou a Pedro que Jesus é o Filho do Deus Vivo. O profeta Isaías registra este atributo do caráter de Deus. “(Isaías 28:26) - O seu Deus o ensina, e o instrui acerca do que há de fazer.” Deus ensina, mostra, instrui, revela. Daniel aprendeu com Deus e o exaltou por isto: “(Daniel 2:23) - Ó Deus de meus pais, eu te dou graças e te louvo, porque me deste sabedoria e força; e agora me fizeste saber o que te pedimos, porque nos fizeste saber este assunto do rei.” Porque Tu me ensinaste, me fizeste saber este segredo. Eu te louvo eu te celebro. Daniel estava regozijando de alegria. Estava exultante. Havia aprendido uma coisa impossível ao homem. Todos que haviam vindo do cativeiro estavam ouvindo os sábios da Babilônia. Aprendendo com eles. Daniel foi e aprendeu na fonte, aprendeu com Aquele que tem toda a sabedoria.

Pobre o homem que se julga sábio e despreza o que Deus tanto quer nos fazer saber. Da salvação, da eternidade, da fé, da vida nova, do arrebatamento. A igreja precisa viver como o salmista. SENHOR FAÇA-NOS SABER TUDO!!!!!!!!!!!!! Mostra-nos a tua glória! Leva-nos para a Tua glória! Senhor nos ensina. Queremos e precisamos aprender com o Senhor.

Interessante é que o maior esforço do homem hoje é aprender. Estudar. Graduar. Pós-graduar. Doutorar. Mas o que aprendemos nessa palavra: O HOMEM PRECISA APRENDER UMA COISA. O homem precisa aprender o CAMINHO. O CAMINHO. O CAMINHO. O homem precisa é de JESUS. Uma coisa só. Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada. Quem aprende com Jesus, quem conhece Jesus, aprende a boa parte. A boa parte ninguém tira. NINGUÉM tira Jesus do coração daquele que o quer. Só o próprio homem pode fazer isso. Mas Bartimeu viu e seguiu a Jesus. A mulher samaritana, o leproso, Zaqueu e tantos outros quando ficaram sabendo: escolheram JESUS. Senhor eu quero Jesus, quero o Caminho para segui-lo. Quero saber o caminho para andar nele. Para viver nele, com ele e por ele.

Levanto a minha almaà Salvação não pode ser buscada em outro que não o Senhor. Só Ele tem esta benção para o homem. A minha alma está aos teus cuidados. A alma que tem sede, que quer vida precisa ouvir, confiar e aprender. Simeão tomou Jesus nos braços: “Despede o teu servo, os meus olhos já viram a tua salvação..” Que expressão gloriosa de confiança, de certeza de salvação, de eternidade. Está tudo acabado. Leva-me Senhor. João caiu como morto. Daniel também. Quando a nossa alma está com Deus, o que mais importa! Reagir contra Simei? A palavra de Davi foi: deixai-o. A comunhão foi mantida, quando Davi clama: “Senhor, transtorna o conselho de Aitofel...” O Senhor ou ouviu. A alma de Davi está comigo.

Livra-me à Livramento e refúgio só vamos encontrar no Todo-Poderoso. Quando o homem confia busca os livramentos do Senhor ele vence. Paulo foi tido como morto. Deus o arrebatou enquanto o corpo sofria o apedrejamento, a alma estava com o Pai. Viu coisas inefáveis. João estava desterrado. Longe de tudo. Mas estava perto da glória. Perto do conhecimento do Grande Rei, do Senhor da eternidade.

Ensina-me à Toda dependência do servo. Quero fazer a tua vontade. Quero ser agradável. Quero reafirmar que tu és o meu Deus. O meu Senhor. Tudo que importa na minha vida. Ensina-me. Teu Espírito é bom. Livra-me dos obstáculos, do abismo, da morte. Guia-me com um coração equilibrado. Terra plana, sem sobressaltos, sem ódio, sem rancor, sem mágoa. Guia-me em paz, com fé, com alegria.

CONCLUSÃO:Assim com salmista, nós como a igreja do Senhor também precisamos praticar o que a palavra nos ensina. O que Deus nos ensina através da sua palavra. Precisamos deixá-lo cuidar de nós, refugiarmos nele. Entregar a nossa alma. Isto só possível se ouvirmos, confiarmos e seguirmos. Que o nosso clamor seja este: Ensina-me Senhor... Deus quer e vai ensinar a você e cuidar de você, Te dar vida, salvação, eternidade. Ele vai revelar JESUS ao seu coração e prepará-lo para a ETERNIDADE.

O CARPINTEIRO


 
·        Texto:

·        Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele.

·        Marcos 6:3



·        Introdução:

·        Jesus estava despertando a curiosidade e a admiração daquelas pessoa. Havia um misto de contentamento e de perplexidade em seus corações.

·        Aquelas pessoas conheciam Jesus, o carpinteiro, filho de José e Maria e viam, também, o poder de Deus sendo revelado em Suas obras e nas Suas palavras.


·        O DILEMA:

·        Aquelas pessoas estavam diante de um paradoxo:

·        -  Viam um homem pobre e, ao mesmo tempo, poderoso em obras
·        -  Viam um homem simples e, ao mesmo tempo, rico em sabedoria
·        -  Viam um homem humilde e, ao mesmo tempo, com autoridade do alto
·        -  Viam um homem comum e, ao mesmo tempo, cheio da graça de Deus


·        A PERGUNTA DA ALMA:

·        De onde vinham estas coisas?
·        Não vinha de Nazaré.

·        Que sabedoria é esta que Ele possuía?
·        Não fora dada pelas escolas da Galiléia.

·        Como se fazem tais maravilhas pelas suas mãos?
·        Não fazia parte do aprendizado do ofício de carpinteiro, ensinado por seu pai, conhecido naquela região.


·        A SITUAÇÃO:

·        Aquelas pessoas conheciam as habilidades naturais de Jesus no ofício de carpinteiro, porém não compreendiam a Suas habilidades maravilhosas, que agora eram realizadas pelas mesmas mãos que, outrora, faziam cadeiras e mesas na oficina em Nazaré. Conheciam o Jesus homem carpinteiro e não o Jesus carpinteiro do homem.

·        Mais uma vez vemos o homem compreendendo erroneamente o projeto de Deus para sua vida. Eles tinham uma visão horizontal (ao nível dessa terra) e não vertical (contemplando as coisas do alto).

·        A incredulidade desses homens impediu a realização de coisas maiores e maravilhosas no meio deles.


·        O CARPINTEIRO DO HOMEM:

·        Temos como exemplo de Jesus agindo como carpinteiro na vida do homem na história de Paulo (o que antes era Saulo de Tarso):

·        Jesus o identificou como árvore de boa madeira = “... este será para mim um instrumento escolhido...” Atos 9:14

·        Jesus o corta e o abate = “...e, caindo por terra, ouviu uma voz...” Atos 9:4

·        Jesus trabalha na madeira cortada (trabalha na sua vida trazendo o ensino e dando experiências) = Naufrágios, prisões, açoites perseguições) “... quanto a mim ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus.” Gálatas 6:17

·        Jesus faz dele um instrumento de honra = “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus...” II Co 1:1


·        CONCLUSÃO:

·        Para que o homem alcance o projeto de Deus para sua vida e tenha uma caminhada vitoriosa na presença do Senhor é necessário que ele receba Jesus como o carpinteiro que trabalha com habilidade em nosso ser. É necessário que sua visão não seja terrena e que não haja com incredulidade diante da vontade de Deus.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Biblia vs Celular

Você trata sua Bíblia como trata seu celular?

Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?

E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?
E se déssemos uma olhada nela varias vezes ao dia?
E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, ou no escritório?
E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?
E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?
E se a déssemos de presente às crianças?
E se a usássemos quando viajamos?
E se lançássemos mão dela em caso de emergência?
Ao contrario do celular, a Bíblia não fica sem sinal- ela pega’ em qualquer lugar.
Não é preciso se preocupar com falta de credito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não tem fim.
E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é pra toda vida.
“Buscai à Jeová enquanto se pode achar, invocai-o enquanto esta perto!”
(Isaias 55:6)

Nela encontramos alguns telefones de emergência:

Quando estiver triste, ligue João 14.
Quando pessoas falarem de você, ligue Salmo 27.
Quando você estiver nervoso, ligue Mateus 6:19,34.
Quando estiver em perigo, ligue Salmo 91.
Quando Deus parecer distante, ligue Salmo 63.
Quando sua fé precisar ser ativada, ligue Hebreus 11.
Quando você estiver solitário e com medo, ligue Salmo 23.
Quando você for áspero e critico, ligue Colossenses 3:12-17.
Quando você sentir-se triste e sozinho, ligue Romanos 8:31-39.
Quando você quiser paz e descanso, ligue Mateus 11:25-30.
Quando o mundo parecer maior que Deus, ligue Salmo 90